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- Tucanos na varanda
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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Tucanos na varanda
Eles bem que tentaram invadir uma casa de joão-de-barro mas sem sucesso. Mas esta cena, que nós gostaríamos de ver sempre, nos preocupa. Porque um casal de tucanos estaria procurando comida no centro da cidade? Porque eles abandonariam as matas? Será que a comida esteja acabando ou as matas é que estariam sendo invadidas pela civilização?
Prefiro pensar que eles perceberam que nós estávamos atrás deles, desde Manaus, para algumas fotos!
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Manaus - O futuro da Floresta Amazônica
Mais algumas fotos no zôo, algumas fotos na piscina, um pouco de hidroginástica, diversas cervejas e estávamos prontos para voltar. Recomendamos a todos ficar, ao menos alguns dias, neste hotel Tropical. E melhor, recomendamos Manaus e o hotel de selva Ariaú. Enfim, vale a pena conhecer a Amazônia. Um local tão falado no mundo inteiro e tão pouco conhecido. Um local que impressiona, pela beleza e grandeza, tanto americanos, quanto europeus, asiáticos e brasileiros. Um local ao qual todos querem preservar, mas não sabem do que se trata. Não sabe quais são as suas necessidades. Um local maravilhoso que superou todas nossas expectativas.
Mas, até quando estas maravilharas estarão lá? Percebemos que o Estado do Amazonas é bem menos sujeito à degradação que o estado do Pará, por exemplo. Neste, estão derrubando a floresta para a plantio de soja e para formação de pasto para criação de gado. Naquele, por estar em área de constantes alagamentos naturais, não terá o mesmo destino. Mas pode sofrer com a derrubada de árvores para a comercialização da madeira.
É muito difícil de se fazer uma previsão sobre o futuro da região. Aproveitem enquanto é tempo !!!
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Manaus - Mini zoológico do Tropical
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Ariaú/Manaus - Bosque da Ciência e Hotel Tropical
Resolvemos mudar os planos, saindo pela manhã do Ariaú e aproveitando mais tempo no Hotel Tropical. E assim o fizemos. Ainda pela manhã fizemos o check-in após duas horas de barco até o deck do próprio hotel que ficaríamos. Nem vimos o quarto. Segunda tentativa para conhecer o INPA. Não sem antes nos despedirmos e agradecermos a companhia de Gilberto e Lúcia. Um dia ainda os visitaremos em Araçatuba.
O INPA é uma organização voltada para a preservação da fauna e flora da Amazônia. Visitamos o Bosque da Ciência que fica em suas dependências. O foco principal era o peixe-boi. E demos sorte pois chegamos na hora que os tratadores estavam amamentando os pequenos filhotes deste mamíferos. Vimos ainda cutias soltas, ariranhas, jabutis, jacarés, macacos e uma preguiça a uma altura de apenas um metro em uma pequena árvore. A Bianca adorou, e com toda razão. É um local que vale a pena ser visitado em Manaus.
Voltamos para o hotel, agora, para ficar à toa e descansar. Estávamos no local certo. O Hotel Tropical é o maior complexo de luxo do Norte do país. Conseguimos um quarto bem localizado voltado para a parte interna do hotel onde estão a piscina de ondas, um lago com água do Rio Negro e várias vitórias-régia e o restaurante. Descansamos na piscina, afinal de contas a nossa viagem já estava bastante corrida e agitada. Este era o plano: aproveitar os últimos dias para relaxar bastante antes de voltar para casa.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Ariaú - Nadando com os botos e visita à vila de ribeirinhos
Existem à disposição dos hóspedes, diversos outros passeios opcionais. Foi o caso do nosso sexto e melhor passeio do Ariaú: alimentar e nadar com os botos cor-de-rosa. Eles já estão treinados e ficam sempre próximos à cabana flutuante dos seus cuidadores. É um passeio fantástico e inesquecível. Primeiramente, nós demos peixes aos botos em uma plataforma de um metro de profundidade para ver os seus saltos. Depois a gente recebe uma bóia e fica um bom tempo nadando e brincando com eles. Melhor que ler meu relato será ver as imagens do vídeo que fiz no local.
O sétimo passeio é uma visita à vila de ribeirinhos. Ali pudemos aprender o processo de extração do látex e a preparação da borracha para comercialização como era feito tempos atrás. De volta ao hotel fizemos mais uma caminhada de exploração do hotel caminhando nas passarelas e nas altas torres de observação acima das copas das árvores. Tiramos diversas fotos de animais e, em especial, de uma sucuri gigante enrolada em uma árvore. A cobra devia ter aproximadamente 4 metros de comprimento.
Conseguimos fazer todos os passeios que queríamos nas três noites e quatro dias que estivemos no hotel. Amanhã apenas descansaremos e partiremos para a terceira parte da viagem.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Ariaú - Caminhada na selva e visita à casa de caboclos
O terceiro passeio veio após o café da manhã: caminhada na selva. Novamente saímos de barco em um dia de tempo chuvoso para um um mini curso de exploração da mata e identificação de plantas e animais. Veveno Kurare na raiz do Timbó, larva do coco do babaçu que os índios comem (e o guia também), trilhas de pequenos animais, armadilhas para estes, formigas tucandeiras que poderiam facilmente nos mandar para o hospital com seu veneno, cipó d'água, dentre outras coisas interessantes. Fantástico foi observar o fenômeno da miracema em um pequeno igarapé onde os pequenos peixes fazem um barulho parecido com um som de motor de barco (acredite de quiser).
O quarto passeio foi por nossa conta: exploração do hotel de bicicleta. São mais de 8 km de passarelas em toda a extensão do complexo hoteleiro de selva. Destacamos a Samauma gigante, as suítes especiais, as Casas de Tarzan (suítes especiais na copa das árvores), a pirâmide para meditação, os macacos, as araras, filhote de jacaré logo abaixo do nosso quarto, papagaios, a floresta alagada e as barracas de descanso na beira do Rio Negro.
Cada novo passeio enriquece, ainda mais, a nossa viagem pela floresta amazônica. Não seria diferente para o quinto deles: visita à casa de coboclos. Os caboclos seriam os descendentes dos índios com os brancos. Eles nos mostraram o cultivo de frutas como cupuaçu, açaí, castanha do Para, dentre outras. Colheram a mandioca brava para mostrar o processo completo até chegar à tapioca que nos foi servido junto com um cafezinho e suco de frutas. Quem quiz brincou com uma jibóia de estimação dos garotos. Na volta, passamos por diversos igapós até chegar ao hotel.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Ariaú - pesca da piranha e focagem de jacarés
Comecou a a segunda parte da viagem.O maior hotel de selva do planeta, o Ariau Amazon Towers. Foi idealizado por Jacques Costeau em sua viagem pela Amazonia no final da decada de 70 e colocado em pratica por um Amazonense. Buscaram-nos no hotel do centro para a saida do porto do Hotel Tropical. Um das coisas boas de se viajar é fazer novas amizades, e desta vez, tivemos o prazer de conhecer um casal muito simpatico, Dr. Gilberto e sua esposa Lucia que nos acompanhou durante todo o restante da viagem pelo Hotel. Acho que eramos 4 brasileiros junto ao restante de estrangeiros, principalmente coreanos, para conhecer o Ariau. Nos disseram que esta e a situacao normal ali.
Subimos o rio Negro durante, aproximadamente, 2 horas e meia sendo observado, certas vezes, por alguns botos saltitantes. Alem da beleza do rio e de toda a vegetacao observada na margem, as primeiras imagens do hotel com suas passarelas suspensas e as grandes torres sobre palafitas impressionam. Fomos recepcionados por uma banda e garotas com trajes tipicos do folclore da regiao. La dentro nao tem como ficar indiferente as dezenas de macacos e araras soltos pelas passarelas.
Fomos apresentados ao nosso guia que ja agendou o nosso primeiro passeio: a pesca da piranha. O grupo saiu em um pequeno barco e cada pessoa recebeu vara de pesca e pedacos de carne fresca. O grupo se deu bem e jantamos o nosso pescado a noite.
A diversao so estava comecando pois saimos de barco novamente para o segundo passeio: a focagem de jacares. Foi uma experiencia fantastica. Primeiramente, porque estavamos navegando a noite, passando pelos igapos quase fechados pela vegetacao ouvindo sons estranhos da selva. Posteriormente porque chegamos em um grande lago aberto no meio da floresta e pudemos obervar na margem os grandes olhos de varios jacares iluminados pela lanterna do barqueiro. E, por fim, pela surpresa de ver o barqueira saltar na agua e buscar um filhote de jacare-acu de mais de um metro de comprimento "na unha". Indescritivel!
Voltamos ao hotel e ainda deu tempo de assistir a uma apresentacao da danca do boi no auditorio suspenso do Ariau. Comecamos bem o nosso passeio na floresta amazônica.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Manaus - Não é sempre que tudo dá certo
Fomos para o nosso próximo alvo: o Museu de Ciências Naturais da Amazônia. Estão expostos diversos animais e insetos empalhados. O ponto alto foi observar o tanque do pirarucu. Este é o maior peixe de água doce do mundo. Pode chegar a um tamanho de até 3 metros de comprimento. Ele é lindo e tem que chegar à superfície de tempos em tempos para respirar. Valeu a pena. Na saída, conseguimos carona com o japonês proprietário do museu. Ele mantém o local com o recursos próprios, com a taxa de ingresso e através de doações particulares.
À tarde, passeamos na praia de Ponta Negra, onde está localizado o hotel Tropical, e visitamos o maior shoping da cidade para beber um chope e fazer compras.
Para matar a saudade dos butecos de BH, procuramos o mais estrelado de Manaus: Bar do Armando, um português que montou um barzinho bem simples (novamente, eleito pela Veja o melhor da cidade) mas bastante agradável. E onde fica? De frente para o Teatro Amazonas. Nao podia estar localizado em um ponto melhor para nós.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Manaus - Encontro dos rios Negro e Solimões
Retornamos através do rio Negro até o porto flutuante do centro de Manaus. Ainda deu tempo para conhecer o melhor restaurante de comida típica da cidade: Choupana (novamente eleito pelo Veja Manaus 2007). O legal é que ele é bastante frequentado pelo pessoal da cidade. Comemos o peixe mais gostoso da região: Tambaqui. Foi servido no molho de tucupi. Um dia perfeito.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Manaus - Chegada à cidade e o Teatro Amazonas
Achei bastante positivo o atendimento no quiosque de informações turísticas no próprio aeroporto. Embora estivesse abastecido de gps e mapas digitais, foi importante ouvir as explicações deste pessoal sobre os pontos turísticos, os passeios e os números das linhas de ônibus para o nosso hotel escolhido.
Quem acha que vai encontrar índios vestidos a caráter, jacarés atravessando a rua e cobras espalhadas por toda a parte, tem que comecar a viajar, e rápido. A cidade é muito grande e desenvolvida. Já foi uma das mais desenvolvidas do Brasil na época de ouro da borracha. A cidade possui avenidas largas, sem buracos, mas o centro é bastante confuso e movimentado.
Começamos nossa roteiro conhecendo o magnífico Teatro Amazonas. O mais bonito teatro que conheci no Brasil. Ele se localiza na praça de São Cristóvão e fica bem próximo do nosso hotel. Nesta mesma praça experimentamos o famoso Tacacá da Gisela (melhor pela Veja Manaus 2007). Para quem não conhece, é uma sopa contendo um caldo retirado da mandioca (tucupi), mais uma goma da mandioca, mais uns condimentos, mais uns camarões e, por fim, uma erva chamada Jambú. Esta erva deixa nossa lingua anestesiada. É legal porque é diferente, mas não é tão gostoso assim.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Manaus - Viagem à Amazonia
Eu fui o responsável pela preparação desta viagem e utilizei a Internet e algumas revistas de viagem. As minhas premissas básicas foram as seguintes:
- Nos Primeiros dias, ficaremos hospedados no centro de Manaus.
- Dispensaremos o traslado para utilizarmos os ônibus com ar condicionado que sai do aeroporto. A economia é grande e já estamos habituados a viajar desta forma.
- Mochila para nos deslocarmos mais facilmente.
- Conheceremos os melhores pontos turísticos da cidade a partiremos para um hotel de selva, o Ariaú Amazon Towers.
- Todos os passeios na selva e alimentação incluídos no pacote.
- Hospedagem no Hotel Tropical para descansar e não precisar fazer nada.
Desta vez, quem nos auxiliou foi a Ivanir da Visa Turismo que conseguiu tudo da forma que eu queria.
Para variar, so agora começarei a preparar minhas roupas e equipamentos para viajar. Sempre deu certo! Nao se mexe em time que está ganhando.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Itacaré - Retrospectiva da viagem
Hora de partir. Na saída ainda tem um mirante, de onde se vê outras praias maravilhosa, localizadas no município vizinho. Enfim, foi uma viagem fantástica, na qual tivemos oportunidade de conhecer mais um pouco do litoral brasileiro, que oferece inúmeras maravilhas. Recomendamos para todos, mas com as seguintes modificações:
1º) Melhor ir de avião e alugar um carro em Ilhéus. A viagem de carro é muito, mas muito cansativa. E olha que nós revezamos no volante e dormimos no meio do caminho, tanto na ida, quanto na volta.
2º) Não deixem de ir em Maraú, mas verifiquem a maré antes. Só fomos saber disso lá. No dia em que programamos, ela estava alta e não formava as piscinas naturais, dessa forma, deixamos o passeio de lado.
3º) Vão com tempo. Itacaré oferece muita coisa. Uma viagem de quatro dias pode ser pouco.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Itacaré - Praia de Jeribucaçu (a mais linda da cidade)
Hoje conhecemos a praia mais bonita de Itacaré: Jeribucaçu. Para chegar também é necessário pegar uma trilha. Se o seu preparo físico não for lá dos melhores, a trilha é um pouco pesada, mas não é impossível. Ninguém tem pressa, ainda mais da Bahia. A praia consiste em uma pequena baía, onde há o encontro do rio com o mar: quando a maré está baixa, é o rio que deságua no mar; quando a maré sobe, à tardinha, acontece o contrário. Enfim, é uma delícia ficar lá, “de molho”, em qualquer dos dois momentos. Provem da tapioca de pizza, uma delícia. E não se incomode com a criançada da região de oferecendo cerveja e refri. Como a praia é pequena, eles não gastam muito tempo de uma ponta a outra.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Itacaré - Rafting no Rio de Contas
Bem, este post deveria ser escrito pelo Roberto, porque serei muito tendenciosa.
Fomos fazer o tal do rafting, no Rio de Contas. Contratamos a agência Ativa. Seguimos até Taboquinhas, há uns 30 quilômetros de Itacaré, sendo que 20 são de estrada de terra, em boas condições.
Chegando lá, assinamos um termo de compromisso, recebemos as instruções necessárias, colocamos nosso equipamento e fomos para a água.
Nem preciso dizer que cai do bote, juntamente com o piloteiro. Nós dois machucamos, bebi litros de água, achei que fosse morrer afogada, custei a terminar o passeio e jurei para mim mesma que nunca mais faço nenhum um tipo de esporte radical, ainda mais aquele que envolve rios caudalosos com corredeiras acima do nível III. Bote, agora, só em lagoa.
Mas, para não desanimar ninguém, culpo a falta de sorte ou a falta de experiência. Para os corajosos, não custa nada tentar. Tem gente que gosta de adrenalina e de viver fortes emoções. Não faço parte deste grupo, mas dou todo apoio a quem queira. Alguém tem que ficar na margem batendo fotos, né?
Depois do rafting, almoçamos com um casal de BH, super gente boa. O Silvânio e a Gabi foram nossa companhia até o fim da viagem. Ainda à noite fomos em um show de reggae na Pituba.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Itacaré - Itacarezinho e Prainha
São Pedro colaborou. Partimos para a praia que dizem ser o cartão postal da cidade: Itacarezinho. Fica a 15 quilômetros da cidade. A única que dá para ir de carro até o final, porém tem que pagar estacionamento. Acreditem, vale a pena! A ladeira é íngreme. Na descida, todo santo ajuda, mas para subir... No meio da descida tem um mirante. Dá para tirar fotos incríveis.
Também é a única que tem infra-estrutura. Possui um bom restaurante, barraca de crepe e uma lojinha que vende filtro solar e havaianas (adivinhem por quê?). Boa para surfistas, mas também dá para dar um mergulho. Entretanto, existe uma faixa de mais ou menos uns 20 metros de areia escaldante entre o restaurante e a água (entenderam agora as havaianas!).
A área pertence ao Txai, um dos melhores resorts da cidade. Por isso tem que pagar para entrar de carro. Como a praia é pública, não podem impedir a entrada, mas existe uma porteira e um rapaz que toma conta.
Para aproveitar o dia, fomos depois para a Prainha. Para nós, a segunda praia mais bonita de Itacaré.
Esta não dá para ir de carro. Tem que seguir uma trilha, que passa pela Mata Atlântica. Trilha leve, que não requer muito esforço. A praia, pequena como o próprio nome diz, é emoldurada por um lindo coqueiral. Só tem uma barraquinha, que quebra o galho. Como em todas as praias do Brasil, há um garoto vendendo queijo coalho. Recomendam a contratação de um guia. Particularmente, achamos dispensável. A trilha é fácil, não tem como se perder. Além disso, é só não dar bobeira ou não voltar muito tarde. Como me machuco muito fácil, sempre calço um tênis ou um calçado próprio para trekking. Não custa nada prevenir. Bolhas, torções e calos estragam o passeio.
À noite, fomos no restaurante Dedo de Moça, localizado atrás da Igreja, na Rua Plínio Soares, 26. Fomos para comer o bobó de camarão, recomendado por todos, mas não resistimos à moqueca mista de peixe com camarão. Rapaz... uma das mais gostosas da Bahia.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Itacaré - Praias de Rezende, Tiririca, Costa e Ribeira
Com o dia nublado, resolvemos ficar nas praias do centro.
A Praia da Concha não tem ondas. Há um manguezal relativamente próximo. É a praia da farofa. Passamos direto.
Rezende, Tiririca, Costa e Ribeira são bem seguidinhas. A pé dá para conhecer as quatro. A que tem mais barraquinhas é a Ribeira e, particularmente, a melhor para o banho de mar. Nesta última tem também uma tirolesa, que ainda está em fase de teste. É o fim da trilha de arborismo, mas não cai na água. Apenas cruza a praia. Foi a escolhida para nosso primeiro banho de mar.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Itacaré - Pousada Villa do Sol
Saímos de Teófilo Otoni às 7:30 horas. Considerado o pior trecho da viagem, a BR 101, conhecida pela Rodovia do Boi não estava tão precária como pensávamos. A única parte que requer mais cautela é a partir da divisa de Minas com Bahia até Itabuna. Nas poucas paradas, vimos o resultado da lei que proibia a venda de bebidas alcoólicas nos bares e restaurantes às margens de rodovias federais. Para alguns, uma medida boa, pois realmente o pessoal bebe e dirige; para outros, a lei sacrifica quem não tem nada a haver com a indisciplina dos motoristas irresponsáveis. Dica: nós utilizamos, além do GPS, o Guia Quatro Rodas – Estradas. Muito bem elaborado, foi de grande utilidade.
Chegada em Itacaré de tarde. Ficamos muito satisfeitos com a pousada escolhida. A Villa do Sol (http://www.villadosol.tur.br/) fica na Praia da Concha. Com uma ótima infra-estrutura, os quartos possuem ventilador de teto e ar condicionado, banheiro com box de vidro temperado, televisão, frigo-bar, uma cama de casal quase king e janelas imensas que dão para um agradável jardim. A decoração tanto dos quartos quanto da pousada é linda. Ainda tem um deque com piscina para relaxar no fim de tarde ou em uma noite quente. O café da manhã é farto e delicioso, com tapioca quentinha e ovos mexidos feitos na hora. A equipe da pousada se esforça ao máximo para garantir uma ótima estada. O Milton, proprietário, deu dicas bacanas sobre o que fazer e aonde ir.
À noite, fomos conhecer a cidade. Como era carnaval, o movimento era grande. Na Pituba, estava a galera mais descolada e na orla se concentrava o povo da cidade. Nítida diferença de classes. Você encontrava o garçom que te serviu no restaurante dançando axé em frente ao trio elétrico, mas jamais nas cabanas de praia, onde só ficavam os “gringos”. E gringo, para eles, inclui você.
Mais presente na Bahia, a capoeira faz parte da cultura do povo. Não é um programa de turista. Roda de capoeira acontece toda noite, quando o grupo se reúne sob o comando de seu mestre. Os estrangeiros ficam loucos.
Em nossas viagens, sempre procuramos interagir com os nativos, vivenciar o seu dia a dia, saber aonde comem, quais os locais em que se divertem diversão, e acabamos descobrindo vários “Brasis”.